Em um mundo cada vez mais urbanizado, o desafio de reconectar sociedade e natureza se torna uma demanda urgente. No Brasil, a taxa de urbanização saltou de 45% em 1960 para 85% nos dias atuais. Os impactos desse distanciamento entre homem e natureza têm chamado a atenção sob vários aspectos, e os efeitos nocivos às crianças talvez sejam um dos mais alarmantes. Os parques e áreas protegidas podem desempenhar um importante papel nesse processo de ajudar as nossas crianças a experimentarem a vida longe das cidades, da poluição, dos ruídos e das telas. Contudo, nem sempre estão preparados para recebê-las da forma mais adequada. Esta publicação aborda justamente alguns dos caminhos possíveis para tornar o uso público e a visitação mais inclusivos, interessantes e convidativos para as crianças, colaborando com o “desemparedamento da infância” e com a criação de um novo olhar sobre a infância dentro das nossas unidades de conservação. |